Você bem que me avisou.Alertou-me do perigo,Da aventura,Da loucura!Eu, teimosa, fui...!Saltei do precipício,Voei por muitos ares,E quando vi,Estava perdida.Passando por caminhos desconhecidos do seu corpo,Seguindo rastros de suas mãos,Correndo com as pistas dos seus beijos,Sugando as gotas da paixão.Eu, teimosa, fui...!Saltei do precipício,E caí nas armadilhas do coração.Hoje, nesse vai e vem,Você me enreda,Envenena-me,Condena-me a querer a prisão dos seus beijos,Os limites do seu corpo.Ah...Eu, teimosa, fui...!Conheci você.E admito:Você é meu precipício,Meu oficio,Meu vício!...O que é uma pena!Você não me merece,Não vale a pena...!Não vale a pena...!Não merece a minha dor,Minhas saudades,Nem repetições de cenas do nosso “amor”. Você bem que me avisou.E eu, teimosa, fui...!Caí nas armadilhas do coração,Mas você não vale a pena...!Não vale nem as linhas desse poema.Eu, teimosa, fui...!E admito:Você é meu precipício,Meu oficio,Meu vício!...Mas não vale a pena...!Você não vale a pena...!
DANA SANTOS(10/12/03)
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