Buscar o que se imagina. Encontrar o que não se espera. Perder o que não se quer. Tropeçar no que se evita. Caminhar na incerteza e com a convicção de que agora é que é. Agora é que vai ser. Até aqui foram experiências, aprendizagens, ainda não estávamos preparados. Agora sim. Agora estamos. Agora podemos tudo e de tudo somos capazes. Na máxima força!
É neste engano que vivemos. Esperando encontrar o que nunca encontramos. Vivendo o que não esperávamos. Alcançando o que nos aparece ou conquistamos. Esquecendo o que ficou nos sonhos...
Fechar os olhos e sonhar que vivi, não o que vivo mas o que sempre quis viver. Apertar as mãos e ganhar força para ignorar que não dá para voltar atrás e recomeçar do zero, como se os obstáculos não estivessem lá ou fossem apenas mais fáceis de superar.
Uma crueldade aniquilar a ingenuidade infantil que nos move e faz sorrir pelas coisas mais pequenas. Um pesadelo engolir em seco perante as adversidades, rastejar no escuro em busca de um objecto ao qual nos podemos agarrar, mesmo que caminhemos em desequilíbrio.
Depois... depois é deixar escorrer as lágrimas no calor de um abraço, na alegria de uma criança, na emoção de uma homenagem, na beleza de uma paisagem, no sentido de uma melodia...
Sandra Bastos
sábado, novembro 10, 2007
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