Perguntas-me por que vivo eu. Por mim, pelos que amo e me amam, pelos que pretendo amar, pelo que vivi e quero viver, pelas coisas, pelos sonhos...
Podia-te enumerar um rol de motivos que me levam a viver mas prefiro dizer-te que são mais os que me levam a viver do que a morrer. Isso basta-te?
Uma filosofia que leve ao prazer da respiração. Não penso em nada, nem em sonhos nem pesadelos. Não penso, respiro. Pensar faz mal. Pensar ocupa espaço no cérebro e gasta o tempo que já é pouco.
Claro que penso. Mas não devia. É melhor sentir. Dá prazer e felicidade. Evita problemas. Liberta as emoções. Alivia a carga pesada deixada pelo pensamento.
Sentir o chão debaixo dos pés enquanto corro. Passos sem destino, não buscam uma meta mas apenas chegar mais além.
E afinal por que vivo eu? Talvez viver seja melhor do que morrer...
Sandra Bastos
domingo, novembro 11, 2007
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