Por que não há-de a morte de uma pessoa que amamos arrastar-nos para a mais lúgubre decadência? Não sabemos como amar aqueles que amamos até ao dia em que eles desaparecem abruptamente. Só então nos apercebemos daquela pequena distância em relação ao seu sofrimento que poucas vezes soubemos superar, do modo como nos resguardámos, como só raramente abrimos o nosso coração, sempre a tecermos as nossas teias de deve-e-haver."
Don DeLillo, em "O Corpo Enquanto Arte"
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