“Insone, possesso, quase feliz, reflecti que não existe nada menos material do que o dinheiro já que qualquer moeda (uma moeda de vinte centavos, digamos) é, em rigor, um repertório de futuros possíveis. O dinheiro é abstracto, repeti, o dinheiro é tempo futuro. Pode ser uma tarde nos arrabaldes, pode ser música de Brahms, pode ser mapas, pode ser xadrez, pode ser café, pode ser as palavras de Epicteto, que ensinam o desprezo do ouro; (…) uma moeda simboliza o nosso livre-arbítrio.”
Jorge Luis Borges, em "O Aleph"
quarta-feira, agosto 31, 2005
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