O último livro que li foi "Uma vida pela metade" de V. S. Naipaul, galardoado como Prémio Nobel de Literatura em 2001. Gostei de o ler. Aqui vão algumas ideias que o livro transmite.
O livro conta a história de dois homens, pai e filho, da sua instabilidade e dos seus fracassos. O pai de Willie Chandram começa por narrar ao filho a sua rebeldia, inspirada por ideais românticos, face à universidade e às tradições da sua família. Assim, começou por largar o emprego, fez um voto de silêncio e acabou por casar com uma mulher de casta inferior mas não conseguiu afastar de si a sensação de inutilidade que o perseguia.
O jovem Willie, depois de ouvir a história do pai, sente-se decepcionado e parte para Londres, onde se torna autor de peças radiofónicas para a BBC. Willie atinge o auge da ficção ao publicar um livro de que não gosta, mas que o leva a frequentar um pequeno círculo de artistas. Todavia, é em Londres que conhece Ana, uma admiradora do seu livro, com quem casa e parte para a terra dela, Moçambique, com o intuito de começar uma nova vida.
Em Moçambique, numa fazenda colonial portuguesa, Willie desempenha o papel de marido, patrão e amigo dos amigos da esposa, ao longo de 18 anos, mas com novas aventuras. A questão é: até que ponto Willie vai viver a vida dos outros? Será que vai viver sempre a vida pela metade?
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
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