"Invento a realidade nas palavras que a inventam - se eu soubesse a palavra dessa realidade. Uma palavra de beleza, de paz, de harmonia. De exaltação esperança evidência. Não a sei. De conforto e altura, de alegria. De loucura mesmo que fosse, qualquer coisa assim, qualquer merda assim, oh, qualquer coisa. Não a ouço, nada a sabe. Vou inventá-la rapidamente antes de alguém ma negar- meu amor. Estou bem necessitado de ti, tanto. Um entendimento à minha volta, e o teu olhar calado, cheio de compreensão caritativa. Criar à minha volta a harmonia que não há não houve, e o torpor do meu sono, e a justificabilidade de tudo na vida, de eu estar aqui, de haver morte no mundo."
Vergílio Ferreira, em "Para Sempre"
terça-feira, novembro 01, 2005
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