domingo, dezembro 23, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
A expressão dos olhos transparentes
Margarida Rios, em "O Eléctrico do Exílio"
domingo, dezembro 02, 2007
A tua lembrança
O teu rosto não tem traços.
A tua imagem permanece invisível.
O eco da tua voz ficou retido nas profundezas das montanhas.
Os passos que sobrevoam a imaginação.
Os gestos que ainda me tocam.
As lembranças que preenchem o vazio da tua ausência.
Sandra Bastos
Novembro 2007
domingo, novembro 25, 2007
Eu Sei...
EU SEI
"Eu sei...
Tudo pode acontecer...
Eu sei...
Nosso amor não vai morrer...
Vou pedir aos Céus
Você aqui comigo...
Vou jogar no mar
Flores para te encontrar...
Não sei...
Porquê você disse adeus...
Guardei...
o beijo que você me deu...
You say goodbye...
And I say hello..."
sábado, novembro 24, 2007
quarta-feira, novembro 21, 2007
Quem arrisca...
Quem arrisca pode ganhar mas pode perder e nada ganhar.
Quem arrisca arrisca-se a tudo e quem não arrisca arrisca-se a nada.
Lutar por um objectivo, por um sonho implica arriscar. Nem sempre será esta a melhor solução. Às vezes é melhor não chegar sequer a sonhar muito menos desejar que o sonho se torne realidade.
Saber quando se deve arriscar, quanto se pode ganhar e perder... eis a questão! Arriscar ou não arriscar é sempre um risco...
Sandra Bastos
segunda-feira, novembro 19, 2007
A chuva, o frio e o calor
Hoje está a chover, mas como estou dentro de casa, não estou molhada (a não ser que estivesse a tomar banho, nesse caso não estaria aqui a escrever), estou ao calor, por isso estou quentinha :)
Não gosto de usar guarda-chuva e também não gosto de usar muita roupa, mesmo com os pertinentes avisos de que me posso dar mal. Fujo da chuva mas quando me abrigo já estou toda molhada e nem assim me apetece trocar de roupa...
O frio é mais perigoso. Sinto-o logo e corro à procura de agasalho mas nem assim deixo de sofrer as suas maldades por isso às vezes nem lhe ligo, saio para a rua e ignoro-o até que ele me vença, o que acaba sempre por acontecer. Uma luta sem hipótese de vitória, só mesmo no campo de refúgio me posso defender e às vezes nem assim!
O calor está no prazer da felicidade. Sabe sempre bem, independentemente da forma que encarnar. Confortável, apetece jamais largar, preenche todos os espaços e fortifica-me ao ponto de me sentir capaz de enfrentar o perigoso frio!
A chuva, o frio e o calor são sempre metáforas interessantes...
Sandra Bastos
quarta-feira, novembro 14, 2007
Apenas um minuto
Um minuto serve para sorrires:
sorrir para o outro, para ti e para a vida.
Um minuto serve para veres o caminho,
olhar a flor, sentir o cheiro da flor,
sentir a relva molhada,
notar a transparência da água.
Basta um minuto para avaliares a imensidão do infinito,
mesmo sem poder entendê-lo.
Num minuto apenas, ouves o som dos pássaros que não voltam mais.
Um minuto serve para ouvires o silêncio,
ou começar uma canção.
É num minuto que darás o sim que modificará a tua vida...
E basta.
Basta um minuto para apertares a mão de alguém,
e conquistar um novo amigo.
Num minuto podes sentir a responsabilidade pesar nos teus ombros :
a tristeza da derrota,
a amargura da incerteza,
o gelo da solidão,
a ansiedade da espera,
a marca da decepção e a alegria da vitória...
Quanta vitória se decide num simples momento,
num simples minuto !
Num minuto podes amar,
buscar, compartilhar, perdoar,
esperar, crer, vencer e ser ...
Num simples minuto podes salvar a tua vida...
Num pequeno minuto podes incentivar alguém ou desanimá-lo !
Basta um minuto para recomeçares
a reconstrução de um lar ou de uma vida ...
Basta um minuto de atenção para fazeres feliz um filho,
um aluno, um professor, um semelhante ...
Basta um minuto para entenderes
que a eternidade é feita de minutos...
(Autor desconhecido)
terça-feira, novembro 13, 2007
Um mundo à parte
Um mundo onde me cruzo com a liberdade sem lhe tocar mas sem parar de a admirar. Um deslumbramento pelo que sonhei. Um mundo que me viu crescer e ainda me completa.
Olho para trás segura de que não foi um erro, mas um crescimento, não foi um fracasso mas uma aprendizagem, não foi uma estupidez mas um desafio superado e muitos sonhos realizados!
Sem penas. É hora de seguir em frente sem lamentações porque o maior medo é não querer viver!...
Sandra Bastos
Imagens dispersas
No limite das forças, no limite da possibilidade. O peso da fraqueza. Ligada apenas por um fio minúsculo e frágil. Passar o limite, cair e recomeçar.
As respostas que não encontro sem que nunca as deixasse de procurar. Uma missão que me inquieta. Nada a perder, talvez o sofrimento que me dilacerou.
Pensar. Ideias desordenadas. Não consigo parar. Estou confusa. Procuro um novo ritmo nas pegadas a dar...
Sandra Bastos
segunda-feira, novembro 12, 2007
Tocas-me...
És o som que me invade e se prende no meu corpo percorrendo as veias num estado de estremecimento que me derruba aos teus pés.
Sinto cada segundo desse som que não me larga. O encanto do teu rosto que arranca de mim o mais profundo dos suspiros.
Não me olhes assim, por favor! Não faças isso comigo! Deixa-me ir embora com a minha liberdade... Larga a minha mão, não me quero amarrar, quero viver!
E no entanto, não paro de pensar em ti e gritar desesperadamente pelo teu amor... porque me pertences e eu de ti serei para sempre...
Sandra Bastos
domingo, novembro 11, 2007
Por que vivo
Podia-te enumerar um rol de motivos que me levam a viver mas prefiro dizer-te que são mais os que me levam a viver do que a morrer. Isso basta-te?
Uma filosofia que leve ao prazer da respiração. Não penso em nada, nem em sonhos nem pesadelos. Não penso, respiro. Pensar faz mal. Pensar ocupa espaço no cérebro e gasta o tempo que já é pouco.
Claro que penso. Mas não devia. É melhor sentir. Dá prazer e felicidade. Evita problemas. Liberta as emoções. Alivia a carga pesada deixada pelo pensamento.
Sentir o chão debaixo dos pés enquanto corro. Passos sem destino, não buscam uma meta mas apenas chegar mais além.
E afinal por que vivo eu? Talvez viver seja melhor do que morrer...
Sandra Bastos
sábado, novembro 10, 2007
A vida troca-nos as voltas
É neste engano que vivemos. Esperando encontrar o que nunca encontramos. Vivendo o que não esperávamos. Alcançando o que nos aparece ou conquistamos. Esquecendo o que ficou nos sonhos...
Fechar os olhos e sonhar que vivi, não o que vivo mas o que sempre quis viver. Apertar as mãos e ganhar força para ignorar que não dá para voltar atrás e recomeçar do zero, como se os obstáculos não estivessem lá ou fossem apenas mais fáceis de superar.
Uma crueldade aniquilar a ingenuidade infantil que nos move e faz sorrir pelas coisas mais pequenas. Um pesadelo engolir em seco perante as adversidades, rastejar no escuro em busca de um objecto ao qual nos podemos agarrar, mesmo que caminhemos em desequilíbrio.
Depois... depois é deixar escorrer as lágrimas no calor de um abraço, na alegria de uma criança, na emoção de uma homenagem, na beleza de uma paisagem, no sentido de uma melodia...
Sandra Bastos
terça-feira, novembro 06, 2007
Um puzzle inacabado
Escrevo o que me vem à cabeça, sem censura, sem passar por aquilo que ofusca a minha liberdade. Estou a tentar construir um puzzle inacabado. As memórias da infância que julgara perdidas.
Sandra Bastos
Ausência
segunda-feira, outubro 22, 2007
quinta-feira, outubro 04, 2007
Partilha
"Não é quanto fazemos que é importante mas quanto amor pomos no fazer.
E não é quanto damos que é importante mas quanto amor pomos no dar.
Quem julga as pessoas não tem tempo para as amar.
E a falta de amor é a maior de todas as pobrezas."
(Madre Teresa de Calcutá)
sexta-feira, setembro 21, 2007
Conhecimento
Goethe
Escrever é não falar
Marguerite Duras, escritora
1914-1996
terça-feira, setembro 04, 2007
PARABÉNS À CRIADORA DESTE BLOG
Happy Birthday - Joyeux Anniversaire - Felice Anniversario - Feliz Cumpleaños - Herzlichen Glückwunsch - Zum Geburtstag - Een Gelukkige Verjaardag - Wel Gefeliciteerd
Muitas felicidades!
Esperança
quarta-feira, agosto 15, 2007
Mulher
Simone de Beauvoir
Escritora/Feminista
sexta-feira, agosto 10, 2007
100º Aniversário do nascimento de Miguel Torga
Documentário de Luís Costa passa este domingo, 12, às 21h15
Ao longo de 50 minutos, o documentário MIGUEL TORGA – O MEU PORTUGAL (com o qual a RTP2 assinala o centenário do nascimento do escritor, no exacto dia que corresponderia ao seu 100º aniversário) conduz-nos numa viagem pelo país e pela identidade portuguesa que se percepcionam em múltiplos textos de Torga, sobretudo em prosa, e que evidenciam, tantos anos volvidos, uma acutilante e surpreendente actualidade. O próprio Miguel Torga é o narrador exclusivo deste documentário, uma vez que o guião foi integralmente estruturado com base nos seus textos, sobretudo da relativamente desconhecida produção em prosa que integra a colectânea PORTUGAL, cuja primeira edição data de 1950.
Cf. http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=22954&op=all
segunda-feira, agosto 06, 2007
Cristão
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
Sou feia de nascença
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
A gente tem de falar com alguém
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
terça-feira, julho 31, 2007
Matar
- Sim, muitas vezes. Mas nunca me senti satisfeito. Para mim matar um homem é pecado. Mesmo quando são fascistas que é preciso matar. Eu, por mim, acho grandes diferenças entre um homem e um urso e não acrediro nessa bruxaria dos ciganos a respeito da fraternidade com animais. Não. Eu sou contrário à matança de homens.
- E, no entanto, mataste.
- Sim. E voltarei a matar. Mas se escapar com vida hei-de fazer o possível por viver de modo a não fazer mal a ninguém, a fim de ser perdoado.
- Por quem?
- Quem é que sabe? Desde que não há Deus, nem Filho, nem Espírito Santo, quem pode perdoar? Eu não sei.
- Então já não tens Deus?
- Não, homem. É certo que não. Se houvesse Deus ele nunca permitiria que visse o que tenho visto com estes que a terra há-de comer. Podemos deixar-lhe o Deus.
- Eles reclamam-no.
- É claro que Ele me faz falta, pois fui educado com religião. Mas agora um homem tem de ser responsável por si.
- Nesse caso és tu que tens de perdoar-te pelas mortes feitas.
- Creio que sim - concordou Anselmo. - Já que pões a questão nesse ponto, parece-me que deve ser assim. Mas, com ou sem Deus, estou convencido de que matar é pecado. Para mim tirar a a vida de outra pessoa é coisa de muita gravidade."
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
Todos os bons e firmes são alegres
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
Tristeza
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
És um bruto?
Ernest Hemingway, em "Por Quem os Sinos Dobram"
segunda-feira, julho 23, 2007
As Intermitências da Morte - José Saramago
"Se algum talento tenho, é transformar o improvável e o impossível em algo provável e possível. Quero que gostem desse livro por duas razões porque ele merece e porque eu mereço", disse Saramago.
O romance mostra como a agitação e alegria provocadas num país imaginário pela reforma da Morte se convertem logo a seguir num motivo de preocupação, pelo impacto político, económico, social e até religioso da nova situação.
O escritor português avançou que seu novo romance é "extremamente divertido" e que fala sobre a morte "e, portanto, é um livro sobre a vida".
A ausência de mortes de um dia para o outro, sonho milenar da Humanidade, como explicou José Saramago, converte-se repentinamente numa dor de cabeça para governantes e cidadãos.
"Como o tempo não pararia, as pessoas envelheceriam e ficariam numa situação de velhice eterna", afirmou o escritor no lançamento da sua obra.
Com uma população envelhecida, o governo desse país imaginário não sabe como resolver o problema da Segurança Social, as pessoas deixam de saber o que fazer com uma existência imortal e até a fé cristã fica em xeque, pois sem morte não há ressurreição nem vida eterna, comentou José Saramago.
O escritor revelou que teve a ideia de escrever esta obra ao ler um livro que relatava a morte de um pessoa e começou a pensar no que aconteceria se os homens não morressem. "O ser humano alimentou sempre a esperança de conseguir a imortalidade, mas sem a Morte a Vida seria um caos", comentou.
"Quando nasci, a esperança de vida na minha aldeia era de 35 anos e dentro de três semanas faço 83 anos, por isso já me sinto um bocado a entrar na eternidade", gracejou.»
CAETANO BARREIRA/epa in JN
quinta-feira, julho 19, 2007
segunda-feira, julho 09, 2007
Visitem Praga
O curso sinuoso do rio através da cidade, cheia de belas e antigas pontes, contrasta com a presença imponente do grande Castelo de Praga em Hradcany, que domina a capital na margem esquerda (oriental) do Vltava.
Podia fazer aqui uma enumeração infindável dos monumentos a visitar... mas para isso existem os guias (recomendo o guia da American Express). Não deixem de visitar a Ponte Carlos, a Zona do Castelo, a Praça Venceslau, O Museu Nacional, o Teatro Nacional, a Câmara da Cidade Antiga, Relógio Astronómico, etc..
Não perder ainda os espectáculos musiciais e teatrais a acontecer a toda a hora em muitos pontos da cidade...
Visitem, não se fiquem pelas descrições dos outros.
A cidade é um encanto bastante acessível aos nossos bolsos.
Esperança
quinta-feira, junho 28, 2007
O que eu sinto
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
A porta
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
Dena
Não sinto pena dela porque ela escolheu passar fim-de-semana atrás de fim-de-semana, Verão após Verão, com um homem que a faz pensar nos seus defeitos, um homem que não a deseja e nunca a desejará; e porque, entretanto, também escolheu envolver-se com um homem casado. Digo a mim própria que eu nunca faria essas escolhas."
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
Superficialidade
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
Falta de talento
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
Todas as manhãs...
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
Fi-lo para me sentir em paz
Melissa Bank, em "Ao Sabor do Momento"
terça-feira, junho 19, 2007
"Omenagem à hortografia"
Vale a pena eisplicar o suçedido, depois de o responçável pelo gabinete de avaliassões do Menistério da Educação ter cido tão mal comprendido e, em alguns cazos, injustissado. Quando se trata de dar opiniões sobre educassão, todos estamos com vontade de meter o bedelho. Pelo menos.
Como se sabe, as chamadas provas de aferissão não são izames propriamente ditos limitão-se a aferir, a avaliar - sem o rigôr de uma prova onde a nota conta para paçar ou para xumbar ao final desses ciclos de aprendizagem. Servem para que o menistério da Educação recolha dados sobre a qualidade do encino e das iscólas, sobre o trabalho dos profeçores e sobre as competênssias e deficiênçias dos alunos.
Quando se soube que, na primeira parte da prova de Português, não eram levados em conta os erros hortográficos dados pelos alunos, logo houve algumas vozes excandalisadas que julgaram estar em curso mais uma das expriências de mudernização do encino, em que o Menistério tem cido tão prodigo. Não era o caso porque tudo isto vem desde 2001. Como foi eisplicado, havia patamares no primeiro deles, intereçava ver se os alunos comprendiam e interpetavam corretamente um teisto que lhes era fornessido. Portantos, na correção dessa parte da prova, não eram tidos em conta os erros hortográficos, os sinais gráficos e quaisqueres outros erros de português excrito. Valorisando a competenssia interpetativa na primeira parte, entendiasse que uma ipotetica competenssia hortográfica seria depois avaliada, quando fosse pedido ao aluno que escrevê-se uma compozição. Aí sim, os erros hortográficos seriam, digamos, contabilisados - embora, como se sabe, os alunos não sejam penalisados: á horas pra tudo, quer o Menistério dizer; nos primeiros cinco minutos, trata-se de interpetar; nos quinze minutos finais, trata-se da hortografia.
Á, naturalmente, um prublema, que é o de comprender um teisto através de uma leitura com erros hortográficos. Nós julgáva-mos, na nossa inoçência, que escrever mal era pensar mal, interpetar mal, eisplicar mal. Abreviando e simplificando, a avaliassão entende que um aluno pode dar erros hortográficos desde que tenha perssebido o essencial do teisto que comenta (mesmo que o teisto fornessido não com tenha erros hortográficos). Numa fase posterior, pedesse-lhe "Então, criançinha, agora escreve aí um teisto sem erros hortográficos." E, emendando a mão, como já pedesse-lhe para não dar erros, a criancinha não dá erros.
A questão é saber se as pessoas (os cidadões, os eleitores, os profeçores, "a comonidade educativa") querem que os alunos saião da iscóla a produzir abundãnssia de erros hortográficos, ou seja, se os erros hortográficos não téêm importânssia nenhuma - ou se tem. Não entendo como os alunos podem amostrar "que comprenderam" um teisto, eisplicando-o sem interesar a cantidade de erros hortográficos. Em primeiro lugar porque um erro hortográfico é um erro hortográfico, e não deve de haver desculpas. Em segundo lugar, porque obrigar um profeçor a deixar passar em branco os erros hortográficos é uma injustiça e um pressedente grave, além de uma desautorizassão do trabalho que fizeram nas aulas. Depois, porque se o gabinete de avaliassão do Menistério quer saber comovão os alunos em matéria de competenssias, que trate de as avaliar com os instromentos que tem há mão sem desautorisar ou humilhar os profeçores.
Peçoalmente, comprendo a intensão. Sei que as provas de aferissão não contam para nota e hádem, mais tarde, ser modificadas. Paço a paço, a hortografia háde melhorar."
Francisco José Viegas escreve no JN, semanalmente, às segundas-feirasIn: JN; 04.06.2007
sábado, junho 16, 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
Deus
Nicholas Sparks, em "À Primeira Vista"
A terra é pequena
Nicholas Sparks, em "À Primeira Vista"
Os homens
Lexie limitava-se a olhar para a avó. Ao prosseguir, Doris mostrava um sorriso melífluo. - Desejam, como é óbvio, fantásticas relações sexuais e esperam que as mulheres mantenham a casa limpa e arrumada, sem deixarem de parecer bonitas e de arranjarem energia suficiente para se divertirem juntos, mas a admiração e o apreço estão sempre presentes."
Nicholas Sparks, em "À Primeira Vista"
Não conseguia estar parado
Nicholas Sparks, em "À Primeira Vista"
Namoro e Casamento
Nicholas Sparks, em "À Primeira Vista"
sábado, junho 09, 2007
O Velho e o Mar
«Não tenho dele entendimento, e até me parece que não acredito nele. Talve fosse pecado matar o peixe. Julgo que terá sido, embora o tenha morto para viver e dar de comer a muita gente. Mas então tudo é pecado. Não penses no pecado. É tarde demais para isso, e há gente paga para pensar nele. Eles que pensem. Tu nasceste para pescador, como os peixes para serem pescados. S. Pedro era pescador, como o pai do grande DiMaggio».
Ernest Hemingway, em "O Velho e o Mar"
Tenho as ideias claras
Ernest Hemingway, em "O Velho e o Mar"
segunda-feira, junho 04, 2007
Os Poemas da Minha Vida
“Enquanto outros trazem cruzes e medalhas ao pescoço, eu trago sempre um poema no bolso”
Miguel Veiga
Poemas de infância, de amor e de confidências já maduras. A série Os Poemas da Minha Vida volta a ser editada pelo PÚBLICO, agora numa versão mais alargada. Além de Mário Soares, Miguel Veiga, Freitas do Amaral e Urbano Tavares Rodrigues, outras personalidades conhecidas foram convidadas a partilhar os versos que mais os marcaram. É esse o caso de Marcelo Rebelo de Sousa, Vasco Graça Moura, António Lobo Xavier ou Maria Barroso.
Não perca: http://www.publico.clix.pt/coleccoes/poemasDaMinhaVida/default.asp
Boas Leituras
sexta-feira, junho 01, 2007
quinta-feira, maio 31, 2007
sexta-feira, maio 25, 2007
Mistério
Olhem o céu. Perguntem a vocês mesmos: A ovelha comeu ou não comeu a flor? E verão como tudo se altera...
E nenhuma pessoa crescida compreenderá nunca como isso pode ter tanta importância!"
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
As estrelas
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
O Segredo
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
Cativar
-É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa «criar laços...»
-Criar laços?
-Isso mesmo, disse a raposa. Para mim não passas ainda de um rapazinho muito parecido com cem mil rapazinhos. E não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Para ti sou apenas uma raposa semelhante a cem mil raposas. Mas, se me cativares, teremos necessidade um do outro. Para mim serás único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
(...)
-Só se conhecem as coisas que se cativam, disse a raposa. Os homens já não têm tempo para conhecer o que quer que seja. Compram coisas feitas nos comerciantes. Mas como não existem comerciantes de amigos, os homens já não têm amigos. Se queres ter um amigo, cativa-me!"
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
O geógrafo
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
Um verdadeiro sábio
-Eu, disse o principezinho, posso julgar-me a mim próprio em qualquer sítio. Não preciso de viver aqui."
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
quinta-feira, maio 24, 2007
quarta-feira, maio 23, 2007
Alegria do Presente
Sofre pouco,
Luta bastante
E VENCE SEMPRE!!!
Sem medo e sem preconceitos do que os outros poderão pensar,
A vida são dois dias e apenas um sorriso entre duas lágrimas.
Aproveita e nunca deixes que a tristeza do teu passado
e o medo do futuro estraguem a alegria do presente!"
Autor desconhecido
quarta-feira, maio 16, 2007
terça-feira, maio 15, 2007
Um amigo
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
Os números
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
Asteróide B 612
Fizera, nessa altura, uma grande demonstração da sua descoberta num Congresso Internacional de Astronomia. Mas ninguém acreditou nele por causa das roupas que usava. As pessoas crescidas são assim.”
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
As pessoas crescidas
Antoine de Saint-Exupéry, em “O Principezinho”
sexta-feira, maio 11, 2007
segunda-feira, maio 07, 2007
domingo, maio 06, 2007
A explicação da estupidez
Lídia Jorge, em "A Costa dos Mumúrios"
sábado, maio 05, 2007
Ternura
Ternura? Sim, e amor, e excitação. Os noivos, por exemplo, sentiram que não estavam ali a fazer nada em comparação com o que poderiam fazer se recolhessen ao pequeno quarto. Afinal, o noivo era um dos que dentro de escassos dias sairia para Mueda. O prenúncio de vitória que chegava daquela forma tão evidente na noite do seu próprio casamento impelia-o para o amor como as sementes para a terra. O noivo receou que o seu robe se abrisse e se descompusesse. A sua espingarda de carne irrompesse no terraço como um ramo que se solta. Comprimi-a, mas enquanto os outros enxergavam com binóculo, ele pressentia as coisas sem as olhar e metia as mãos como duas centopeias pelo decote da noiva até se apoderar dos dois montículos de Evita. Aliás, ali mesmo, no terraço, podiam ambos soltar pequenos gemidos sem que nonguém desse por isso, uma vez que todos os seus, ainda que aparentemente por outros motivos".
Lídia Jorge, em "A Costa dos Mumúrios"
"essa hora"
Lídia Jorge, em "A Costa dos Murmúrios"
sexta-feira, maio 04, 2007
quinta-feira, maio 03, 2007
Os noivos
Lídia Jorge, em "A Costa dos Murmúrios"
Pena!
Lídia Jorge, em "A Costa dos Murmúrios"
O beijo
Lídia Jorge, em "A Costa dos Murmúrios"
A boca
Lídia Jorge, em "A Costa dos Murmúrios"
quarta-feira, maio 02, 2007
O que tu és
Pois mas és...
És FÁCIL de querer,
DIFÍCIL de encontrar e
IMPOSSÍVEL de esquecer!!"
Autor desconhecido
Se existir que seja assim
Se existir fome que seja de amor
Se for para esquentar que seja o sol
Se for para enganar que seja o estômago
Se for para chorar que seja de alegria
Se for para roubar que seja um beijo
Se for para perder que seja o medo
Se for para cair que seja na gandaia
Se for para ser feliz, que seja o tempo todo!!!
Amigos nunca se perdem, apenas trilham caminhos diferentes... mas permanecem sempre num lugar chamado coração..."
Autor desconhecido
terça-feira, abril 24, 2007
Crise da autoridade familiar
domingo, março 25, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
Quebra a corrente
Criancinhas
A criancinha quer Playstation. A gente dá.
É por isso que hoje em dia não há respeito por ninguém, em lado nenhum.
Vai ser este o Futuro da nova geração.
quinta-feira, março 15, 2007
quarta-feira, março 14, 2007
De Que Vale a Sabedoria ?
Tentarei fazer-vos entender isto, usando, em vez dos argumentos dos estóicos, um exemplo crasso. Haverá, pelos deuses imortais, espécie mais feliz que os homens a quem o vulgo chama loucos, parvos, imbecis, cognomes belíssimos, na minha opinião? Esta afirmação poderá a princípio parecer insensata e absurda e, no entanto, nada há de mais verdadeiro. Tais homens não receiam a morte, e, por Júpiter! isso já não representa pequena vantagem! A sua consciência não os incomoda. As histórias de fantasmas não os aterrorizam, nem os afecta o medo das aparições e espectros, nem os males que os ameaçam ou a esperança dos bens que poderão vir a receber. Nada, em resumo, os atormenta, isentos dos mil cuidadeos de que a vida é feita. Ignoram a vergonha, o medo, a ambição, a inveja e chegam mesmo, se são suficientemente estúpidos, a gozar o privilégio, segundo os teólogos, de não cometerem pecados.
Passai agora em revista, ó louco sábio, todas as noites e infinitos dias em que a inquietação crucifica a tua alma. Olha bem para todos os aborrecimentos da tua vida e tenta compreender, enfim, de quantos males eu liberto os meus loucos. Acresce ainda que não só passam o tempo em divertimentos, risos e canções, como levam a todos os que os rodeiam o prazer, os seus jogos, o divertimento e a alegria, como se a indulgência divina os tivesse destinado a afastar a tristeza da vida humana. Além disso, quaisquer que sejam as disposições de uns para os outros, todos os reconhecem como amigos; procuram-nos, adoram-nos, acarinham-nos, gostam de conversar com eles, permitem-lhes que tudo digam e tudo façam. Ninguém os tenta prejudicar e os próprios animais ferozes evitam fazer-lhes mal como se instintivamente os soubessem inofensivos. Estão, com efeito, sob a protecção dos deuses e sobretudo sob a minha égide, rodeados pelo respeito universal."
Erasmo de Roterdão, in "Elogio da Loucura" (fala a Loucura)
terça-feira, março 13, 2007
Não há Comunicação sem Envolvimento
(...)
Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam. "
Antoine de Saint-Exupéry, in 'Cidadela'
segunda-feira, março 12, 2007
Cerimonial do Amor
Se o teu amor esbarra com o absoluto das coisas, se por exemplo tem de franquear a impenetrável parede de um mosteiro ou do exílio, agradece a Deus que ela por hipótese retribua o teu amor, embora na aparência se mostre surda e cega. Há uma lamparina acesa para ti neste mundo. Pouco me importa que tu não possas servir-te dela. Aquele que morre no deserto tem a riqueza de uma casa longínqua, embora morra. Se eu construir almas grandes e escolher a mais perfeita para a rodear de silêncio, ficarás com a impressão de que ninguém recebe nada com isso. E, no entanto, ela enobrece todo o meu império. Quem quer que passa ao longe, prosterna-se. E nascem os sinais e os milagres. Não importa que o amor que alguém nutre por ti seja um amor inútil. Desde que tu lhe correspondas, caminharás na luz. Grande é a oração à qual só responde o silêncio; basta que o deus exista. Se o teu amor é aceite e há braços que se abrem para ti, então pede a Deus que salve esse amor de apodrecer. Eu temo pelos corações cumulados."
Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela"
quinta-feira, março 08, 2007
8 de Março - Dia da Mulher! Porquê?!
PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.
domingo, março 04, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Exigimos respeito pelo Professor
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Simplesmente Tu!
Tu que chegaste onde nenhum chegou, tu que me deixas ser o que sempre quis mas não o era por medo. O medo que nunca senti a teu lado. Não se explica. Sente-se...
Sandra Bastos
Fevereiro 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
Até que entendeu.
Entrou no quarto e dirigiu-se à janela. Abriu-a. Abriu a janela de par em par. Não sabia porque fizera isto. Até que entendeu. Queria sentir o cheiro forte do mar a bater-lhe no rosto e o fluxo do tempo a percorrer-lhe o corpo, para ficar a saber quem era."
Corre o risco
Dar-se-á o caso de a realidade ser demasiado poderosa para ti?
Corre o risco. Acredita no que vês e no que ouves. É a pulsação de todas as sugestões secretas que alguma vez sentiste em torno das margens da tua vida."
Dá livre curso à morte
Por que não há-de a morte de uma pessoa que amamos arrastar-nos para a mais lúgubre decadência? Não sabemos como amar aqueles que amamos até ao dia em que eles desaparecem abruptamente. Só então nos apercebemos daquela pequena distância em relação ao seu sofrimento que poucas vezes soubemos superar, do modo como nos resguardámos, como só raramente abrimos o nosso coração, sempre a tecermos as nossas teias de deve-e-haver."
O que é que resta?
Eis a regra do tempo
Algo está a acontecer. Aconteceu. Vai acontecer. Eis aquilo em que ele acreditava. Há uma história, um fluxo de consciência e de possibilidades. O futuro toma forma. (...)
Mas que sabia ela? Nada. Eis a regra do tempo. É a coisa da qual nada sabemos. (...)
Passado, presente e futuro não são artifícios de linguagem. O tempo desdobra-se nas costuras do ser. Passa através de nós, cria-nos e molda-nos."
O tempo é a única narrativa que conta
Talvez
Tempo
Uma pessoa se esquece
Memórias do Verão
Recordações de um Verão marcado por esta música... mas as imagens estão guardadas na minha memória :)
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
ELOGIO AO AMOR (Miguel Esteves Cardoso)
"Quero fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade.
Já ninguém quer viver um amor impossível.
Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa.
Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.
Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores.
O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor.
É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor.
A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos
acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso
sábado, fevereiro 03, 2007
Olhemos.
O mesmo pobre diabo...
Viver outra vez
Unir o corpo e o espírito
Dias sempre iguais
Achas isso boa ideia?
Às vezes
O tempo parece escoar-se
Don DeLillo, em "O Corpo Enquanto Arte"
domingo, janeiro 28, 2007
Fatalismo mulçumano
Eça de Queirós, em "Os Maias"
marchando um para o outro
Eça de Queirós, em "Os Maias"
A velhice
Eça de Queirós, em "Os Maias"
domingo, janeiro 21, 2007
Uma alma perdida
Sandra Bastos
Dezembro 2006